Crítica a corte de recursos destinados ao MEC marca debate sobre educação

17/07/2015 14:44

Crítica a corte de recursos destinados ao MEC marca debate sobre educação
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza na manhã de quarta-feira (15) uma audiência sobre a educação e as condições de trabalho dos servidores deste setor. Na abertura, o presidente do colegiado, Paulo Paim (PT-RS), lamentou o corte de R$ 9 bilhões realizado na área em virtude do ajuste fiscal, assim como o processo de terceirização nos hospitais universitários.
Os mesmos pontos foram apontados pelos representantes da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra) presentes ao encontro, Jorge Fernandes e Rogério Marzola. Eles criticaram ainda a prioridade dada pelo governo à abertura de vagas no ensino superior privado e consideraram "absurdo" que a área educacional - que recebe apenas 3% do total dos investimentos orçamentários federais - sofra com o contingenciamento de recursos enquanto bilhões continuam a ser destinados para juros e amortização da dívida pública do governo, que respondem por cerca de 47% do Orçamento da União.
Dilvo Ristoff, diretor de Políticas e Programas do Ministério da Educação, defendeu a orientação dada pelo governo. Ele disse que a pasta trabalha para que o país, em cinco anos, passe a investir no setor 7% do Produto Interno Bruto e, em dez anos 10% do PIB - cumprindo assim as metas estabelecidas pelo Plano Nacional da Educação (PNE).
Dilvo Ristoff afirmou ainda que os investimentos nas universidades federais passaram de R$ 7 bilhões em 2003 para R$ 27 bilhões em 2012, o que ele citou como uma demonstração de que o governo federal valoriza o ensino superior público. Defendeu também a abertura de vagas no ensino superior privado através do Prouni:
- São 430 mil estudantes atendidos a cada ano, em relação a 100 mil nas federais. É preciso deixar claro que esta é uma política pública bem-sucedida - ressaltou.
O representante do MEC acrescentou que o governo continuará priorizando a entrada de negros, pardos, estudantes de menor poder aquisitivo e oriundos de escolas públicas nas universidades, garantindo que o ministério possui estudos comprovando que o perfil do universitário sofreu uma enorme mudança na última década.
Outro participante da audiência pública, Paulo Rizzo, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), cobrou maior empenho do Ministério da Educação na resolução de questões que afetam os trabalhadores do setor.
Fonte: cenariomt.com.br



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