Após comitê liberar retorno às aulas, governador Ronaldo Caiado volta a condenar decisão
Retorno foi deliberado pelo Comitê de Operações Emergenciais de Enfrentamento ao Coronavírus (COE) na quarta-feira (28)
30/10/2020 - 11:19
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) utilizou o Twitter na manhã desta sextafeira (30) para condenar a decisão de retorno das aulas que foi deliberada pelo Comitê de Operações Emergenciais de Enfrentamento ao Coronavírus (COE) na quarta-feira (28). Caiado voltou a dizer que defende a volta às aulas presenciais somente após a vacina contra a Covid-19 ser aprovada. Disse também que a segunda onda de casos na Europa pode ser consequência do retorno ao ambiente escolar.
“Minha gente, sou médico e como tal sempre vou priorizar a vida. Por isso, defendo a volta às aulas presenciais somente após a vacina contra a Covid-19 ser aprovada. Graças a Deus tudo mostra que estamos no caminho certo e muitos hoje responsabilizam essa segunda onda na Europa como sendo o retorno às aulas. Até porque passam (crianças e adolescentes) a ser transmissores e com a capacidade de contaminar um grupo relativamente grande dentro da própria família. Então eu tenho mantido essa tese e tenho defendido isso”, completou o governador.
O retorno foi deliberado pelo Comitê de Operações Emergenciais de Enfrentamento ao Coronavírus (COE) na quarta-feira (28). A análise do COE permite a retomada após Goiás atingir as metas previstas de redução do número de óbitos e ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A posição final, porém, deve ser divulgada pela Secretária Estadual de Saúde (SES) ou por decreto do governador Ronaldo Caiado.
Logo após o anúncio, a Secretaria da Educação de Goiás (Seduc) informou que a decisão será debatida entre o Estado, Ministério Público, Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), representantes de pais e estudantes.
Vacina para todos
O governador também falou no Twitter sobre aquisição de vacinas por parte do Ministério da Saúde e garantiu que nenhum Estado estará à frente de outro. “A Anvisa fez autorização para que todos os insumos fosse importados para o Brasil para aquisição de vacina. Já teve a aquisição de 6 milhões de doses pelo Ministério da Saúde e eu quero tranquilizar a todos mais uma vez é que o controle de imunização será mantido pelo MS. Então, não terá nenhum Estado à frente do outro. Isso é uma política nacional. Ou seja, todos receberão em todos os Estados primeiramente aqueles que compõem o grupo de risco”, pontuou.
Fonte: Catherine Moraes - Jornal O Popular
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
6
|
7
|
8
|
9
|
10
|
>>
|