CPI das Universidades da Alego retoma seus trabalhos
Desde as eleições do ano passado e com a mudança de vários de seus integrantes, que não se reelegeram, a CPI das Universidades da Assembleia Legislativa de Goiás esteve de recesso, mas nessa quarta-feira (15) retomou os seus trabalhos promovendo uma reunião.
Agora sob nova presidência: deputado Coronel Adailton (PP) e tendo como relator o deputado Tales Barreto (PSDB) e que anteriormente ocupava a sua presidência.
Desta vez foram colhidos dois depoimentos. Um deles para a checagem de denúncia de que a faculdade que dirige estaria realizando gestão pedagógica de cursos de pós-graduação, já que a mesma não tem autorização do Ministério da Educação (MEC) para desempenhar este papel.
No fim das sabatinas, o presidente Coronel Adailton disse que os depoimentos foram esclarecedores, mas que a Comissão aguarda o encaminhamento de algumas informações processuais (como cópia de contratos) para comprovar as afirmações. “Porque, a partir disso, nós chegaremos à verdade dos fatos, que é o objetivo principal dessa Comissão”, ressaltou o parlamentar.
O deputado disse, ainda, que os membros dessa CPI “buscam trabalhar com transparência, honestidade e propósito”, este último, segundo ele, que é o de “garantir o bom desempenho da Educação no Estado de Goiás e assegurar aos goianos um ensino de qualidade”. Estão programados mais dois depoimentos para os próximos dias 22 e 29. Conforme o presidente da CPI, a perspectiva é de que o relatório final dos trabalhos seja entregue no mês de junho, já que, segundo ele, apenas alguns pontos ressaltados no relatório preliminar (entregue pelo antigo relator, ex-deputado Simeyzon Silveira), precisam ser mais bem esclarecidos.
A presidente da Comissão de Educação Superior do Conselho Estadual de Educação (CEE), Gláucia Maria Teodoro, disse que mesmo o Conselho não tendo competência fiscalizatória de todas as instituições (já que as privadas são fiscalizadas pelo MEC), é de interesse dela acompanhar todo o trabalho de investigação que a Alego vem fazendo, por meio desta CPI. “Nós temos uma preocupação pelo ensino superior, aqui, no Estado de Goiás.”
Já se sabe que a CPI vai cobrar do MEC maior eficiência na fiscalização das faculdades no Estado de Goiás.
Assessoria de Comunicação do SEMESG
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