CEE-GO contribui para o sucesso da CPI das Universidades da ALEGO

27/09/2019 09:40

CEE-GO contribui para o sucesso da CPI das Universidades da ALEGO

Prof. Marcos Elias - Presidente do CEE GO

A CPI das Universidades da Assembleia Legislativa de Goiás, segundo analistas, foi a Comissão Parlamentar de Inquérito até hoje que mais apresentou resultados positivos. Foram dezessete meses de intensos trabalhos com 20 reuniões e 32 depoimentos. Para alcançar o sucesso nos resultados obtidos vários órgãos, entidades e instituições contribuíram. Dentre eles o Conselho Estadual de Educação. O presidente do CEE, professor Marcos Elias Moreira, que também é presidente do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, como convidado, depôs na CPI quando falou de sua preocupação quanto às irregularidades constatadas tanto no ensino superior quanto no ensino médio. Ele avalia os resultados das investigações.

SEMESG – Professor como o senhor avalia os resultados da CPI das Universidades?

MARCOS ELIAS – Eu acho que foi uma iniciativa muito positiva da Assembleia Legislativa e é preciso reconhecer que o poder legislativo desempenhou muito bem essa tarefa. Digo isso porque tem chegado aqui ao Conselho denúncias da prática de vendas de certificados, venda de diplomas. Denúncias de instituições que não têm autorização legal para funcionamento. Com isso a população tem recorrido ao conselho. E sempre quando isso acontece, nós sempre acionamos o MEC ou o Ministério Público. Agora a partir dessa iniciativa da Assembleia eu acho que abre um espaço maior para pressionar para que medidas sejam tomadas para coibir essas práticas.

SEMESG – As investigações começaram sobre irregularidades no ensino superior, mas houve ramificação para o ensino médio e ai sim uma área restrita ao conselho. Como fica essa situação?

MARCOS ELIAS – Algumas das denúncias referem-se a venda de certificados do ensino médio e nós procuramos tomar medidas. Inclusive a iniciativa da Assembleia Legislativa reforçou as denúncias que o Conselho encaminha. Em alguns casos nós temos competência para adotar providencias, mas em outros, há um aspecto de atribuição policial e não do aspecto educacional, pedagógico. Por isso é importante que trabalhemos juntos -  o Conselho Estadual de Educação, o Poder Judiciário e a polícia. Nesse caso a CPI veio reforçar o que o conselho tem feito que é um esforço no sentido de coibir essas práticas de vendas de certificados que acontecem também no ensino médio.

SEMESG – De acordo com as informações que chegam ao Conselho essa prática é considerada comum?

MARCOS ELIAS – Não é comum, mas está acima do tolerável, se é que podemos dizer assim. É uma situação que, de fato, exige providências concretas. Pena que parte da sociedade brasileira ainda valoriza mais um papel, um documento, como um certificado do que o conhecimento.

Assessoria de Comunicação do SEMESG


 



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